Brasil: Comércio em reais com Argentina triplica, mas é 3,7% do total

BRASIL: COMÉRCIO EM REAIS COM ARGENTINA TRIPLICA, MAS É 3,7% DO TOTAL

Brasilia, 4 de outubro (Valor Economico).- O comércio de mercadorias entre Brasil e Argentina com uso direto de moeda local, sem troca por dólares pelos exportadores e importadores, triplicou neste ano, e superou US$ 90 milhões mensais, em média, nos oito primeiros meses deste ano. O número de operações também cresceu, e chegou a 220, em média, por mês, com uma tendência clara de crescimento - em agosto, chegaram a 320 as operações de exportação que usam o real ou o peso como moeda.

O governo ainda avalia as razões do crescimento que, informalmente, se atribui ao maior conhecimento do sistema por pequenos e médios exportadores. O resultado acumulado de janeiro a agosto ficou pouco abaixo de R$ 740 milhões, ou aproximadamente US$ 413 milhões, se convertido esse valor pela taxa média do dólar no período. Esse total representa cerca de 3,7% do total das vendas brasileiras ao país vizinho no período. No mesmo período de 2009, a proporção era inferior a 1,5%.

O interesse pelo mecanismo de moeda local está concentrado no lado brasileiro. Enquanto as exportadoras brasileiras aumentaram continuamente as vendas usando moedas locais como referência nos contratos, os argentinos realizaram apenas sete operações a cada dois meses - o maior número de operações, cinco, foi registrado em agosto.

A apatia dos exportadores argentinos contraria o interesse do governo do país vizinho, que vê no mecanismo uma maneira de reduzir a dependência de moeda estrangeira. Essa é uma questão delicada devido às dificuldades de financiamento internacional argentino não resolvidas com a renegociação da moratória do país, em 2005. As dificuldades em obter garantias e seguro cambial para operações em reais ou pesos é um dos principais obstáculos à disseminação do sistema, que o Brasil tenta expandir para outros países, e gostaria de iniciar ainda neste ano com o Uruguai.

As operações de exportadores brasileiros com o sistema de moedas locais pularam de 198, em janeiro, para 320 em agosto. Do lado brasileiro, o aumento do interesse pelo uso do sistema de comércio em moeda local é incentivado pela redução de custos com a contratação de câmbio - mas, segundo os especialistas do governo, é preferido principalmente por empresas de menor porte, sem acesso ao mercado de financiamento de exportação em dólares.

O sistema de pagamento em moeda local, embora seja um passo para o uso livre das moedas locais nas transações entre os dois países, ainda depende do dólar como referência, o que significa que os exportadores ainda correm risco cambial - talvez a principal razão para a baixa popularização do sistema na Argentina. As empresas realizam as operações no sistema financeiro local, em moeda nacional, e, informados, os Bancos Centrais de cada país fazem entre si a compensação: a autoridade monetária do país com saldo negativo no total de operações de importação e exportação transfere esse saldo, em dólares, para o Banco Central do país com saldo positivo.

Segundo técnicos dos dois governos, os valores transacionados no sistema de pagamento em moeda local, apesar de serem crescentes, tendem a se acomodar em um patamar reduzido, enquanto o governo não encontrar solução para os principais problemas detectados na operação com as moedas regionais. Em 2009, após a pequena adesão ao sistema, foi criado um grupo de trabalho de estímulo às exportações em reais e ao sistema de pagamentos em moeda local, que identificou como problema principal exatamente o financiamento: as linhas de crédito em pesos ou reais ainda têm custo bem superior ao do financiamento em moeda estrangeira.

O grupo de trabalho sugeriu estudar maneiras para que o governo brasileiro, por meio do BNDES-Exim, conceda linhas de equalização de crédito nas operações em reais, e, com apoio do Proex (financiamento às exportações), ofereça crédito em reais com juros equivalentes à taxa internacional Libor. Essas propostas ainda estão em estudo no BNDES. As diferenças entre as opções de financiamento tradicionais e as possíveis no novo sistema fazem com que seja pouco atrativo o comércio em moeda local para os principais exportadores, especialmente as montadoras de automóveis, responsáveis pela maior fatia no comércio bilateral.


OEA Y ONU RECONOCEN AVANCES SOCIALES EN VENEZUELA

El informe "Nuestra Democracia", elaborado por la Organización de Estados Americanos (OEA), el Programa de las Naciones Unidas para el Desarrollo (PNUD) y el Gobierno de España destaca los logros obtenidos en reducción de la indigencia, pobreza y desigualdad social en la Venezuela de la última década. El texto, relacionado con los logros de los países de América Latina en la década de 1999 a 2008, resaltó los logros sociales de Venezuela y lo colocan como el más adelantado.

GIRA DE HUGO CHÁVEZ PRODUJO 69 ACUERDOS

La gira del Presidente Chávez a Rusia, Belarús, Ucrania, Irán, Siria,
Libia y Portugal realizada del 13 al 24 de octubre de 2010, es una
muestra del nuevo mundo pluripolar naciente. De los 69 acuerdos
firmados con estas siete naciones, Venezuela tendrá frutos –de acuerdo con la agencia oficial AVN- que impulsarán, de manera equilibrada, la construcción de
miles de nuevas viviendas, el desarrollo agrícola, el intercambio
educativo y científico, la diversificación y el crecimiento económico,
y la producción energética.

Y en ninguno de estos 69 convenios existen elementos que
podrían colocar a Venezuela en una posición de desventaja.

En Belarús, por ejemplo, Venezuela no solamente comprará vehículos de
carga pesada y de transporte público, sino también creará empresas
mixtas con los socios bielarrusos para montar las fábricas en
territorio venezolano, asegurando una transferencia tecnológica
importante que ayudará diversificar a la económica venezolana y a sus
industrias productivas, al mismo tiempo que creará nuevas fuentes de
trabajo para el pueblo.

El banco binacional ruso-venezolano, creado en esta visita a Moscú,
reducirá la dependencia económica de las instituciones financieras
internacionales explotadoras, como el Fondo Monetario Internacional y
el Banco Mundial, y permitirá la financiación de proyectos productivos
de manera soberana e independiente. El acuerdo con Rusia para el
desarrollo de una planta de energía nuclear – con fines pacíficos –
ayudará a Venezuela a diversificar sus fuentes energéticas nacionales,
reduciendo la dependencia de la energía hidroeléctrica que casi dejó
al país con una crisis aguda a causa de una sequía inesperada
a principios del año.

Con Siria, se abrirán nuevas rutas marítimas que permitirán un mejor
flujo de comercio e intercambio entre Suramérica y el Medio Oriente. Y
gracias a los nuevos acuerdos con Rusia, Belarús y Siria, Venezuela no
solamente exportará su petróleo, sino también su café y cacao – los
mejores del mundo.

En casi todos los países visitados, la prioridad principal de los
acuerdos firmados fue la vivienda para el pueblo venezolano. El fruto
de esta gira resultará en la construcción de cientos de miles de
viviendas modernas para los más necesitados en Venezuela, con diversas
técnicas y tecnologías iraníes, rusas, bielorrusas y sirias. RL


BID APORTARÁ 10 M DÓLARES PARA EL SECTOR TURISMO DE PARAGUAY

Asunción. El Banco Interamericano de Desarrollo (BID) aprobó una operación de US$10 millones para aumentar la contribución del turismo al desarrollo socioeconómico de Paraguay, fomentando así un incremento sustentable en los recursos y en la generación de mayor empleo, según informó el ministro de Hacienda, Dionisio Borda.

Este programa, que se encuadra dentro del Plan Maestro de Turismo de Paraguay (PMT), constituye el inicio de un apoyo integral del BID en el sector turismo en Paraguay. El mismo se focalizará en dos de las nueve regiones turísticas del país: El Chaco Central y Húmedo, y el Lago Yguazú.

En la zona del Chaco Central y Húmedo se realizarán actividades de inversión en torno al turismo fluvial y de naturaleza y aventura; y también se desarrollarán circuitos temáticos con énfasis en la flora, fauna, historia y cultura del Gran Chaco Americano. Además, se crearán refugios y plataformas de observación, ciclovías, senderos pedestres y medios de interpretación, entre otras iniciativas.

En el proyecto, que fue publicado en el sitio web del Ministerio de Hacienda, se destaca que se buscará una activa integración y participación de las comunidades indígenas en el desarrollo de la oferta ligada al centro y circuitos temáticos, y se proveerá asistencia técnica a micros y pequeños empresarios locales para la generación de servicios turísticos relacionados.

En la zona del Lago Yguazú la inversión estará en torno al establecimiento de circuitos vivenciales del Mundo Guaraní, con la integración y participación indígena en el concepto y desarrollo del circuito. Aquí también se ofrecerá apoyo técnico a micro y pequeños empresarios locales.

Además de la inversión en las zonas referidas, el proyecto proporcionará fortalecimiento técnico a la Senatur y los municipios integrantes de las áreas de intervención, con la finalidad de crear capacidades para una planificación y gestión del desarrollo turístico sustentable y tendiente a maximizar la captación de beneficios a nivel local.